sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

LEO JAIME

Chegamos ao ‘fim da linha’ de 2010... e enquanto o ano dá seus últimos suspiros, aproveito para fazer o post derradeiro desta década que se encerra. Então, nada mais justo reservar este espaço para falar um pouco e ilustrar um de meus cantores prediletos... aliás, ele não é apenas um cantor, o considero acima de tudo um grande intérprete (aquele cara que canta a música de qualquer artista muito melhor que o próprio!), atua também como comentarista esportivo (da turma dos que entendem realmente da arte futebolística), cronista, ator, comediante ‘stand-up’, & much more.

Trata-se de LEO JAIME. Falar sobre esse ícone seria algo ‘wikipediano’ demais... aproveito para contar um pouco sobre como sua música fez parte de minha vida ao longo desses anos, espero ser breve e o menos cansativo possível.

Conheci a obra do Leo Jaime através de meu primo Alexandre, que assim como eu, aprecia sua obra, colecionando seus lançamentos e ouvindo Long-plays até furar. Me lembro que quando pequeno minha mãe sempre falava que “não tinha muita idade pra ouvir esse Leo Jaime”... hoje quando ouço “Sonia” (“ohhh Sonia, não fica me excitando que eu to de sunga...”), por exemplo, chego a conclusão que canções desse teor foram muito instrutivas.


LEO JAIME


Já na pré-adolescência, adotei o penteado ‘Leojaimeano’, resultado: a indústria do gel para cabelos lucrou muito às custas do meu pai! Quando adolescente, e iniciante na arte dos violões e das guitarras, comprava inúmeras revistinhas de cifras num sebo no centro de Guarulhos (cidade em que vivi até os 17 anos), lembro que uma das primeiras canções que executei com um nível razoável, e até mesmo aceitável e auditível ao ouvido humano, foi “Nada Mudou”, canção do álbum “Vida Difícil”, de 1986, este continua sendo (desde sempre) meu álbum preferido dele.

Entrando na fase adulta canções de Leo sempre fizeram parte do repertório das bandas em que toquei... “Nada Mudou”... “Solange”, esta também retratada em meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), devido ao fato de ser uma ‘homenagem’ a uma funcionária da Censura... responsável pelo veto a algumas canções de Leo.

Como o próprio Leo diz, “já sou jovem há muito tempo” e suas canções fazem parte da trilha sonora desta eterna juventude. Leo é um cara que canta coisas positivas, como Amor (“Amor”, “Mensagem de Amor”), Amizade (“Fotografia”), relacionamentos (“Se Ela soubesse o que quer”, “Briga”), mulheres (“Sonia”, “Mina”) e tantas outras... sem deixar de fazer críticas, como na canção “O Regime” (“o problema é o Regime, o problema é o Regime”) e na clássica “AIDS”:


É a última moda que chegou de Nova York
E deve ser bom como tudo o que vem do Norte
A sua mãe vai gostar
O seu pai vai achar moderno
É mais quente que o inferno
Essa onda é de morte
New wave, patins, Lennon and tennis Nike
Walk man, big mac, Fender Stratocaster
Vai pegar, vai pintar até na novela das 8
E você vai copiar, vai copiar, vai copiar...
Aids, não tente colocar band-aid’s
(AIDS. JAIME, Leo e LEANDRO, Phodas “C”, 1984, CBS.)


Essa é a participação/contribuição de Leo Jaime na minha vida. Para quem não conhece, vou listar um TOP 10 com as canções que recomendo aos “Leofanáticos” iniciantes, ou simplismente para quem quer conhecer a obra desse grande artista brasileiro.

01. Nada Mudou (Leo Jaime)

02. Rock Estrela (Leo Jaime)

03. Aids (Leandro, Leo Jaime)

04. Fotografia (Leoni, Leo Jaime)

05. O Pobre (Leo Jaime, Herbert Vianna)

06. Se ela soubesse o que quer (Mingau, Leo Jaime, Alvin L.)

07. Sonia [Sunny] (Leandro, B. Hebb)

08. Conquistador Barato (Leo Jaime)

09. Mina (George Israel, Nilo Romero, Cazuza)

10. Contos de Fada (Leo Jaime)



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

KATE NASH, por Lidia Falavigna.

Olho o cenário musical e imagino qual das representantes femininas realmente dizem alguma coisa sobre o universo feminino da atualidade de forma interessante.

Daí fico pensando qual das cantoras, que são insistentemente forçadas ouvido abaixo no meu dia a dia, essas aí, cujo trabalho fica constantemente a mostra em todos os lugares, pulando na tela do meu computador, tocando na praça da cidade, nos eventos, na TV e no Rádio, qual delas, poderia dizer alguma coisa sobre como eu me sinto diante desse universo todo. Fica difícil, para não dizer impossível, essa identificação.

Vou me isentar de adjetivações, até porque meu diploma não oferece essa competência (se é que algum diploma oferece), mas acho que se você participa desse blog, vai entender a minha frustração quando me deparo com os seguintes exemplares femininos, possivelmente representativos da mulher do século XXI, na música:

Britney Spears, Cristina Aguilera, Rihana, Beyoncé (ainda que eu a considere uma diva, sua música não reflete nada disso para mim), Madona, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Joelma, Sandy, Gal Costa, Hebe Camargo, Mulheres Frutas Diversas....

Eu não sou, e muito menos quero ser, parecida com elas. Veja bem, eu não estou falando do individuo, da pessoa que elas são, mas da imagem que elas “vendem” musicalmente. É difícil aceitar que “eu sou uma escrava para você”, que “levanto poeira”, que os meus pés descalços estão sujos, ou que o meu cabelo dá tanto trabalho que não dá nem pra cantar....

Por isso, nesse deserto criativo ao qual estamos submetidas, Kate Nash realmente é uma brisa suave.

 Ela mostra que ainda é possível unir letras criativas, engraçadas e dramáticas, com uma sonoridade simples, mas extremamente eficiente, com poucos instrumentos estrategicamente combinados sem deixar de lado a sua própria voz, um instrumento a parte.

Kate Nash



Personalidade, bom humor, e graça. Suas letras tratam sobre a dificuldade dos relacionamentos, sobre como às vezes nos sentimos desajeitadas, falamos coisas que não deveríamos porque não podemos evitar, sobre a ânsia de conhecer o mundo e ousar mais e mais, de amadurecer, de evoluir e mudar, enfim, de encontrarmos quem somos e o que queremos ser no mundo onde vivemos. Tudo isso com uma sonoridade deliciosa, com um “q” de experimentalismo, que combina com o conteúdo proposto. Além do que, eu tenho que dizer, adoooooro o estilo dela “revisitando os anos 50”, com aqueles vestidinhos simpáticos, os sapatos divinos e acessórios que são o que são: acessórios.

O segundo trabalho mostra um amadurecimento adquirido durante as turnês, ainda que algumas musicas, como “I hate seagulls”, “Paris”, “Don´t you want share the guilt” e “Pickpocket” terem entrado em repertórios de apresentações anteriores como B-sides. Esse segundo trabalho reafirma Kate como uma artista completa, que soube escolher seus parceiros musicais depois do excelente e surpreendente trabalho em “Made of Bricks” , que por ser seu primeiro trabalho levantava a questão: “será que ela vai vingar”?

Diferentemente de Amy Whinehouse, Kate mostra todo o seu talento e equilíbrio, e que sim, não era sorte de principiante, ela veio para ficar! Alguns infortúnios vem mesmo para o bem. A Kate Nash ter quebrado o pé foi a salvação para mim, que estava tão desolada musicalmente... (Sente o drama...)

Por isso, sinto muito, não dá para comparar. Infelizmente, ainda temos que garimpar um pouco para encontrar coisas que valem à pena. Um dia, eu garimpei e encontrei o som da Kate, e muitos outros...

É triste que eles sejam ofuscados por outros tipos de música que muitas vezes nem merecem essa definição, ainda que brilhem mais... O importante mesmo é que eles existem, e que chegam até nós. Talvez eu tire essa parte.

Por isso tudo, seu trabalho vai além do feminino na música, e torna-se universal. Não é musica de “mulherzinha”. É música.

Se você quer conhecer mais sobre a artista, vale a pena ir direto a fonte. Ouça os CDs, são dois, apenas, e visite o site, que é muito legal: www.katenash.co.uk . O site da Rolling Stone disponibilizou uma reportagem rapidinha, que apresenta bem basicamente a artista e traz outras informações: http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/kate-nash/

 
E, aproveite, ela vem para o Brasil!!!!! Um dos shows, em São Paulo, será dia 25/02/11.
 
 
***
 
 
* Após muita insistência de minha parte, Lidia concordou colaborar com o TOONZINE. Sinto que o Blog carece bastante da visão feminina perante a cena musical atual... nesse texto ela expõe tudo isso, escrevendo sobre uma artista que acompanha e admira.

























quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

GREEN DAY (BR/2010)

No ano de 2010 muitas bandas ‘gringas’ trouxeram sua arte ( ... outras nem tanto ... ) pra perto do público brasileiro.

Considerando bandas que gosto, apenas GREEN DAY e Stone Temple Pilots deram o ‘ar da graça’ por aqui. O único evento no qual estive presente foi no tão esperado show do GREEN DAY em São Paulo (22/Out.).

O que pude ver ali em 3 horas de show, junto a minha noiva e mais umas 20 ou 30 mil pessoas no Anhembi, foi literalmente “o maior espetáculo da terra”, com o maior frontman do Rock, Billie Joe Armstrong conduzindo a platéia como um maestro dos mais malucos!


Billie Joe Armstrong

 
Foram 12 anos de espera, desde a última apresentação da banda no Brasil, em 1998. De lá pra cá, grandes álbuns como Warning, American Idiot e 21st. Century Breakdown, foram lançados. Não irei resenhar o show aqui, pois seria desumano com a minha digitação ‘um tanto quanto lenta’.

O que posso dizer foi que vi a maior banda da atualidade tocando as canções que mais gosto, como por exemplo “Stuck With Me” e “Letterbomb”, tocando canções de todos os álbuns lançados até então, além de uma série de covers, escrachados e teatrais como “Shout” e outros muito bem executados como “Baba O’ Riley”, da banda britânica THE WHO.

Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt, Tré Cool, Jason White, Jason Freese, Jeff Matika e toda sua produção fazem um show grandioso, emocionante, barulhento, explosivo e inesquecível!!!

Fica aqui meu registro do maior show de 2010, e a espera por tantos outros como esse. Fica também a espera por “Awesome as F**k”... registro desta maravilhosa turnê, com previsão de lançamento para Março de 2011.

 
 
 
 
 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NA NA NA (NA NA NA ... )

Muitas coisas ruins tocaram em 2010... muitos discos ruins lançados, alguns bons. O disco que mais surpreendeu???

Certamente, DANGER DAYS (The True Lives of The Fabulous Killjoys), do My Chemycal Romance… um disco pra acabar com qualquer tipo de rótulo.


Gerard Way



Simplesmente um disco de Rock... do Rock mais “cru”, Vampire Money, ao mais “moderno”, Planetary! (GO). Letras interessantes algumas divertidas, outras descompromissadas, ... e até profundas!


 
Ouçam.

 
 

domingo, 19 de dezembro de 2010

2010.

Esse ano pode ser avaliado como ruim, péssimo, mais ou menos... quem sabe!? A verdade é que entre tantos fatos desagradáveis, coisas boas aconteceram, uma delas é o TOONZINE.

Infelizmente, não consegui fazer postagens com a regularidade esperada... porém, o pouco produzido aqui neste ano trouxe novas possibilidades para trabalhar com os desenhos.

Desenhar não é uma atividade das 'mais reconhecidas', talvez por isso, por muito tempo, se tornou um hobby. Criei o Blog para compartilhar alguns dos tantos desenhos que acabavam sempre ou em alguma pasta, fundo de gaveta... um destino trágico para qualquer desenho, seja ele uma 'obra de arte' ou então o mais despretensioso dos rabiscos.

Com o auxílio de amigos e também do twitter, os post's tiveram um número considerável (e inesperado) de acessos. Com isso, novas postagens serão feitas, e novos projetos começam a surgir daqui para frente.

Espero realizar novos post's antes do encerramento do ano, mas desde já agradeço a todos que colaboraram para que o TOONZINE sobrevivesse a 2010 sem muitas sequelas.





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SCOTT WEILAND

Essa semana vou tentar dedicar ao máximo minhas atividades aqui no blog nas minhas preferências musicais. Não pense em qualquer preferência unânime, muito pelo contrário.

Hoje vou iniciar por um cara que tem sido assunto nos últimos dias, o vocalista SCOTT WEILAND, da banda STONE TEMPLE PILOTS. Mais uma vez as atividades da banda, que se reuniu recentemente para a gravação de um álbum de inéditas (“Stone Temple Pilots”), lançado esse ano, foram “temporariamente” interrompidas.

O motivo mais uma vez são os problemas de Scott com o álcool. Desde o surgimento do STP, durante o ‘boom’ do grunge, o ‘frontman’ sempre se envolveu em inúmeros problemas derivados do consumo de álcool, além de todos os tipos imagináveis de entorpecentes. Com isso veio a primeira ‘parada’ da banda, Scott passou a ‘engatilhar’, projetos em carreira solo, que renderam 2 álbuns, além do período em que esteve em atividade com a banda VELVET REVOLVER, junto aos ex-integrantes de Guns n’ Roses (Duff McKagan, Slash, Matt Sorum... além do guitarrista Dave Kushner), banda na qual foi ‘demitido’, após dois lançamentos: Contraband (2004) e Libertad (2007).

 
Scott Weiland


Agora após o lançamento do último trabalho, e quando se pensava que os problemas de Weiland haviam se resolvido, novamente os fãs são surpreendidos com mais uma paralisação.

Particularmente, sou um grande admirador de Scott, um verdadeiro sobrevivente do Rock, que há tempos merece um melhor reconhecimento por parte da mídia... que em casos assim prefere ridicularizar o artista, ao invés de dar crédito ao bom trabalho que realiza.

Vale conferir o novo álbum da banda e aguardar mais uma “recuperação” de Scott Weiland.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

JACKIE FAYE

Segue abaixo o desenho da JACKIE FAYE, feito para a Disco Dancing Funeral.


Jackie Faye





***



Assim que recebi o convite da banda para participar da Disco Dancing Funeral, pensei: e agora???
Pior do que não ter idéia nenhuma do que fazer, é ter várias idéias e não conseguir executar... foi aí que me veio a "luz" de ouvir o álbum mais uma vez, e assim tentar "pescar" alguma IDÉIA.
Em "Whatever Happened to Jackie Faye", a faixa título, encontrei o que precisava:


"Time is slippin' through, the hands of Jackie Faye"


Daí a idéia da ampulheta... faltava agora incluir a banda de alguma maneira no desenho... assintindo ao curta de "Whatever Happened to Jackie Faye" (não sei como) veio a idéia de colocar a banda dentro da amplulheta. Para um resultado mais Rock and Roll, Calvin, Louis, Gabriel e Nico, são representados pelas "caveirinhas"!


Mesmo não estando presente no evento, foi um grande prazer participar... deixo mais uma vez meus agradecimentos para a banda THE MIDNIGHT SISTERS!

Valeu Caras!!!





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

I MIGHT GET LOAD, A Todo Volume

Hoje o TOONZINE conta com mais uma "colaboração especial", trata-se do meu brother JP*, responsável pelo Blog CULTOPIA.
Ao longo de quatro anos compartilhamos as cadeiras da faculdade, e também dos bares ao redor, além de ter sido um grande companheiro em tantas bandas que insistíamos em montar. Segue na íntegra a colaboração de JP:

 

Confesso que não sou nenhum especialista em música. Logo, minhas análises nessa área são completamente influenciadas por meus gostos pessoais. Então, quando soube que estavam gravando esse documentário, com dois dos três guitarristas que mais admiro, fiquei muito animado. Afinal, poderia, através de um filme, conhecer mais sobre duas figuras que admiro. E você deve estar se perguntando: "Além de Jimmy Page, qual outro guitarrista do documentário que você é fã?".



Para surpresa e, certamente, revolta de qualquer um que é fã do bom Rock N' Roll, não estava falando de Page. Não gosto muito de Led Zeppelin - apesar de reconhecer que a importância dessa grande banda para a História do Rock.


Falava de The Edge, que é guitarrista de minha banda favorita (se é que tenho uma...), o U2; e de Jack White, um dos rockers que mais passei a admirar nos últimos tempos, não só por sua banda mais famosa (White Stripes), mas mais pelo seu trabalho em The Raconteurs, no qual podemos observar toda sua energia blues e sua crueza nos vocais e na guitarra.


Enfim, por isso me animei em ver esse documentário. E ele não decepciona.

"A tecnologia pode facilitar as coisas pra você. Você vai pra casa mais cedo, mas não vai ter tornar uma pessoa mais criativa"


Logo de início, após construir uma guitarra com um pedaço de madeira e uma garrafa de vidro, Jack White solta essa frase de impacto.


Para contrapor White, somos apresentado ao guitarrista/engenheiro de som, amante da tecnologia, The Edge.


E, por fim, somos apresentados ao mestre Jimmy Page, com humildade e serenidade surpreendente.


O documentário se desenrola basicamente em um bate-papo informal e sem roteiro entre os três e conforme os assuntos vão surgindo, o filme corta para trechos roterizados ou trechos de show das três bandas. Maneira esta, simples e fantástica, pois faz o filme ficar leve e interessante, daqueles que você torce para nunca acabar.


A escolha do trio também me parece eficiente, a medida que escolhe uma lenda viva da guitarra, um guitarrista dos anos 80-90 amante da tecnologia, e um guitarrista atual, influenciado pelo blues. Claro que todo músico, amante do Rock ou curioso, tem uma lista diferente dos três guitarristas que preferia ver em um documentário. Mas isso não diminui em nada a escolha. Muito pelo contrário. Achei ela paradoxalmente simétrica, se é que isso é possível.


The Edge, Jimmy Page e Jack White

Confesso que, ao final do filme, passei a admirar a figura de Jimmy Page. E admirar ainda mais os meus já ídolos.

Jack White, nascido em uma família pobre de Detroit, entre dez irmãos, fugiu da tradição Hip Hop de seu bairro para se tornar guitarrista. No começo, dividia o oficio de guitarrista com o de tapeceiro. Como já dito anteriormente, é amante da guitarra crua e do blues. Entre seus comentários mais marcantes no filme, está o que ele cita que prefere as piores guitarras (mostra que sua guitarra principal, uma airline vermelha, de plástico, foi comprada em uma loja de departamento) e que todo guitarrista deve lutar com seu instrumento.


The Edge, filho de mãe protestante com pai católico, em uma Irlanda dividida justamente por esse fator religioso, também era de família pobre, começou em uma banda de colégio (chamada U2, alguém conhece?), sem pretensão alguma de ser um Rockstar. É muito tímido e confessa que tinha dificuldades em compor, até os atentados do "Domingo Sangrento", que deu origem a clássica Sunday Bloody Sunday, uma das maiores letras da história do Rock N' Roll.


É interessante também os vários trechos em que aparece arranhando o riff de Get On Your Boots. Parece um garoto que acabou de aprender uma música nova. E realmente, Edge deve ter acabado de compor o riff e parece ficar treinando para não esquecê-lo. Isso mostra o quanto um grande guitarrista é um ser humano qualquer...


Já Jimmy Page parece ter vindo de uma família mais abastada. Ganhou uma guitarra quando criança e foi parar em um show de talentos em uma tv britânica. Tocou em várias bandas na Inglaterra até chegar ao Led Zeppelin. O que mais me impressionou em Page é saber que ele já foi de uma banda tão bombástica! Ele parece tão calmo.


Outra coisa que impressiona é o respeito dos dois mais novos por Page. A cena em que ele começa a tocar um riff e os outros dois olham fixamente é de arrepiar.


Grandes guitarristas, grande filme. Daqueles que, para quem não é músico, deixa com vontade de ser. E para quem é (ou é um simples curioso, feito eu), deixa com vontade de tocar guitarra um dia todo, até sangrar os dedos.

Dedos estes que já tanto mancharam de sangue minha strato preta tocando em uma banda com meu companheiro Teeago, do Toonzine, autor dessas fantásticas gravuras. Teeago, grande amigo que tanto faz falta pelas bandas daqui. Bandas, que tanto me faz falta ter uma com ele. Ele, grande guitarrista, do qual Jack White fez me recordar muito, afinal, tem temperamentos e gostos parecidos. Jack White, que canta Steady as She Goes com tanta energia. Steady as she goes, música que sinto tanto falta de cantar com Teeago tocando sua Sunburst, que já lhe arrancou belos nacos dos dedos. Dedos, os dele, que já mancharam muito mais guitarras que os meus...


Grande abraço companheiro! E sucesso com o Toonzine!




***




Minha opinião, aproveitando para responder algumas “deixas” do JP:



Jimmy Page, The Edge e Jack White: três ícones, gênios... ou melhor, guitarristas (não existe termo melhor para definí-los) em um documentário sobre o mais apaixonante dos instrumentos musicais, a guitarra.

Quanto à escolha dos três: Creio que o convite (a três grandes nomes, de diferentes gerações e pontos de vista) foi muito feliz.



Logicamente, se fosse para escolher três guitarristas para estrelar este magnífico documentário, os nomes seriam diferentes, mas ao invés de citar outros tantos guitarristas que adoraria ver em “I Might Get Load”, vou apenas tecer breves comentários sobre os três guitarristas em questão:



Jimmy Page


Nunca fui fã de carterinha do Page, apesar de respeitar a técnica invejável que possui, muito menos do Led Zeppelin. Agora “pós-documentário” criei uma simpatia muito grande por ele.



The Edge

O lance do The Edge com toda a “parafernália tecnológica” é algo que também me deixa “com os 2 pés atrás”. Mesmo assim, percebe-se que suas raízes musicais vão contra tudo isso, e é justamente aí que ele ganha pontos comigo: ele criou o “estilo The Edge” de tocar, um estilo peculiar de tocar guitarra, e isso é louvável!



Jack White


Traz para o rock contemporâneo o que há tempos estava em falta: sentimento, violência, criatividade, amor incondicional ao instrumento... sem palavras.



Seria ótimo se dessem continuidade à idéia. E outros “A Todo Volume” viessem por aí, com outros guitarristas, gêneros, etc. Assistir “I Might Get Load”, como o JP disse, me “deixa com vontade de tocar guitarra um dia todo”.




* A amizade com esse grande brother começou num dia em que ele foi até a faculdade usando uma camisa do U2, aí começou a velha conversa sobre bandas... com algumas afinidades e muitas discordâncias. Um tempo depois veio o convite, por parte do próprio, para que eu passasse a fazer parte da banda em que tocava (onde já havia tocado umas 2 músicas, como "participação especial",numa apresentação na faculdade), por algumas divergências (e incompatibilidade de gêneros), saí da banda... e um tempo depois montamos um "power trio" para tocar canções dos anos 60 e o que mais viesse na cabeça, de Johnny Cash a Queens Of The Stone Age. Com certeza, no futuro vamos tocar em outras tantas a mesmas velhas músicas de sempre ("The Man Who Sold The World", "Folsom Prision Blues", "Cocaine Blues", "Yellow Led Better", "Ask Me"...) não sei ainda quem serão os outros caras, mas o vocal será o JP. Valeu o post velho!



sábado, 18 de setembro de 2010

CALVIN KILIVITZ, The Midnight Sisters

Já passamos das 00h00 de sábado, dia da DISCO DANCING FUNERAL, Tributo a Jackie Faye. Ao longo desta semana alguns post's foram dedicados a banda The Midnight Sisters. encerrando este aquecimento para o evento promovido pela banda, o post de hoje conta com a colaboração do vocalista da banda, Calvin Kilivitz.

Calvin 'mandou ver' em um artigo sobre 1 álbum. Listar 10 álbuns já havia sido uma tarefa mais que ingrata para Gabriel Melillo, Louis Daher e Nico D'Angeli... Calvin foi além, e sem nenhum remorso me enviou seu TOP1! Confira na íntegra o artigo de Calvin:

"Já que esse é o último da série, queria agradecer aqui o Teeago pela atenção dada à banda e por ter contribuido com a Disco Dancing Funeral, com uma caricatura que está saindo da impressora nesse instante. A festa promete ser boa, e as ilustrações do pessoal podem pra serem vistas de perto. É muito bom ver uma idéia que começou tímida (Jackie Faye) sendo interpretada por tantas pessoas diferentes. Fica aqui meu agradecimento público a todos eles.

Enfim, contrariando a geral aqui, não gostaria de fazer um top 10 de álbuns. Prefiro recomendar apenas um, aquele que mais me marcou e que considero indispensável. Estou falando de Achtung Baby, do U2.

O disco foi lançado em 1991, logo após o sucesso absoluto de The Joshua Tree (1987) e a recepção nem tão calorosa de Rattle And Hum (1988). O U2 saía de uma época de flerte forte com a música norte-americana, de paisagens desertas e muito preto e branco para se reinventar.

Reza a lenda que a regra durante as gravações era "se parece U2, tá fora". Gravado em Berlin e Dublin, Achtung Baby revelou um U2 colorido (no bom sentido), cínico, e musicalmente renovado. O primeiro single, The Fly, era diferente de tudo o que a banda já havia gravado. Sexy e claustrofóbica. Sem idealismo, sem ingenuidade, isso era o U2 de gente grande.

O resto do álbum segue a mesma linha. O pessoal que só conhece o U2 de hoje, do Cristianismo velado, dos hinos bombásticos como "Beautiful Day" e "Vertigo", ficaria surpreendido ao encontrar um disco com uma aura praticamente dark. Bono (e não Bono Vox, por favor - só a imprensa brasileira insiste em emendar o sobrenome artístico que ele nunca usou na vida) parece um tanto manso, abusando dos falsetes, da rouquidão nas notas mais altas, deixando apenas latente o turbilhão emocional que toma conta das canções.

O melhor exemplo disso é a faixa mais famosa do álbum, "One". Vou dizer aqui sem a menor vergonha na cara que é provavelmente uma das melhores músicas já escritas. O instrumental é contido, os vocais são pra dentro, mas carregam um peso digno das últimas obras de Johnny Cash.

Ouça esse disco. Especialmente se você é músico. Todo artista compreende a necessidade de ter os ouvidos atentos para os nuances técnicos, mas nem todo mundo desenvolve a sensibilidade para enxergar as coisas abstratas que estão por trás de certas canções, mas que fazem de um álbum como Achtung Baby algo muito maior que a soma de suas partes."


@_badalamenti


Lá também poderão ser conferidos os trabalhos de:













*Marcelle Stavale também é responsável pela direção do clipe de "FIRE WALK WITH ME" e do curta de "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE". Acesse e assista os VÍDEOS da banda!



Pra quem ainda não conhece o trabalho da banda, basta acessar o site: midnightsisters.net, onde além de conferir, as novidades da banda, agenda de shows, o Podcast estrelado pelos integrantes (12AMCAST), além de baixar ou comprar o álbum de estréia: "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE".

Sou muito grato a Calvin, Louis, Gabriel e Nico, pois este convite surgiu em um período no qual estava deixando os desenhos de lado. O Blog andava "enferrujado", chegando a ficar 2 meses sem postagens, agora o Toonzine está na ativa novamente, e os desenhos também.




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NICO D'ANGELI, Midnight Sisters

Dando continuidade a esta semana em que dedicamos parte do espaço aqui do Blog para a banda paulistana The Midnight Sisters (devido ao evento que ocorre no sábado, dia 18/09, a DISCO DANCING FUNERAL), contamos com a participação do baterista da banda, Nico D'Angeli.

Antes dos "Top10 de álbuns", enviado por Nico, vale fazer aqui uma pequena ressalva (homenagem) sobre (aos) bateristas:

Em qualquer banda, mesmo em bandas de garagem, o cara que mais sofre, certamente, sempre será o baterista. Isso porque, sempre é quem mais sofre para transportar e montar seu equipamento, pra piorar, os ensaios geralmente ocorrem na casa do baterista, fazendo com que o mesmo se torne uma figura odiada e temida pela vizinhança (e, eventualmente, até pela própria família)!
Por isso, caríssimos baixistas, vocalistas e guitarristas, dêem valor ao seu "batera".




Confira abaixo uma lista com os 10 álbum "essenciais", escolhidos a dedo pelo responsável pelas baquetas do disco "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE", álbum produzido por Chuck Hipolitho no Estúdio Costella, em São Paulo. Segue na íntegra a resposta enviada por Nico D'Angeli:



Fazer essa lista dos meus 10 discos preferidos foi muito mais difícil do que eu imaginava. Depois de muito esforço, consegui chegar nesses 10. Segue a lista:



Guns N’ Roses - Appetite For Destruction

O álbum de estréia e que levou o Guns a ser uma das maiores do planeta no final dos anos 80 e início dos 90. Esse disco traz a formação original da banda, com o baterista Steven Adler, o que influenciou bastante no som pesado e “cru” deste álbum.



Bon Jovi - New Jersey

É o meu disco preferido de uma das minha bandas preferidas. Das 12 músicas que compõem o álbum, pelo menos 9 fazem parte da lista das minhas músicas preferidas de todos os tempos. Um clássico do rock oitentista.



Led Zeppelin - Led Zeppelin II

O que dizer de um disco que começa com Whole Lotta Love? É um clássico absoluto e influenciou toda uma geração de músicos. Thank You tem uma das letras mais bonitas do Led e Moby Dick tem o melhor solo de bateria da história do rock and roll. By the way... BONHAM É DEUS!



Mötley Crüe - Girls Girls Girls

Em 1987, o Mötley Crüe já era uma banda que vendia milhões de discos a cada lançamento e fazia shows em estádios com lotação esgotada. Esse álbum marca o ápice do sucesso da banda e também do vício em drogas dos seus membros, principalmente do baixista Nikki sixx, que, após o fim da turnê de divulgação do disco, chegou a ser dado como morto por 3 minutos após uma overdose de heroína e ressuscitou graças a 2 injeções de adrenalina no coração.



The Beatles - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

Apesar de gostar mais da fase “iê iê iê” dos Beatles, esse, para mim, é o melhor disco deles. Revolucionou as técnicas de composição e gravação e influenciou quase todos os artistas que vieram depois.



Metallica - Metallica (Black Album)

Esse álbum representou uma mudança grande no estilo de som do Mettalica, que passou de uma sonoridade mais thrash metal, para uma sonoridade mais próxima de um hard rock. Contém as melhores músicas do Mettalica na minha opinião, como Enter Sandman, The Unforgiven, Nothing Else Matters, Wherever I May Roam e Sad But True.



Michael Jackson - Bad

Foi meu primeiro LP. Foi lançado na sequência de Thriller, que até hoje mantém o posto de disco mais vendido de todos os tempos e vendeu mais de 30 milhões de cópias. A faixa-título e Smooth Criminal já fazem do álbum elemento obrigatório na coleção de qualquer pessoa que goste de música.



KISS - Destroyer

É o meu disco preferido do KISS. Destaque para Detroit Rock City, Shout It Out Loud e Beth, essa última contando com o vocal rouco do batera Peter Criss



Black Sabbath - Paranoid

O 2º disco do Sabbath traz nada menos que War Pigs, Paranoid, Iron Man e Electric Funeral. Essas músicas fazem dele um dos melhores discos de heavy metal da história.



Maná – MTV Unplugged

Esse foi o disco que me fez querer ser baterista. Uma performance impecável do grande Alex Gonzáles, fazendo, inclusive, um solo maravilhoso junto com o percussionista Luis Conte, e ótimos arranjos para as músicas da banda me fizeram ficar maravilhado desde a primeira vez que ouvi esse álbum.






quarta-feira, 15 de setembro de 2010

LOUIS DAHER, Midnight Sisters

Hoje temos a colaboração de Louis Daher, guitarrista da banda The Midnight Sisters. 

Como dito anteriormente, essa semana é dedicada aos responsáveis por "Whatever Happened to Jackie Faye".
Louis listou 10 álbuns. Segundo ele, não os "10 maiores álbuns de todos os tempos", mas sim os que mais anda ouvindo. Concordando com alguns, discordando de outros e até se surpreendendo com a diversidade de estilos entre cada álbum, confira na íntegra o material enviado por Louis:


@louisdaher


Seguinte: aí vão 10 álbuns que eu, atualmente, ouço com mais gosto. Assim, não quero avaliar como "melhores álbuns na minha opinião", mas são os que eu tou curtindo mais HOJE!

Vou tentar ser curto e grosso, pq sei lá... vc não comenta esses álbuns, vc OUVE esses álbuns, heheh!


- The Beatles: Please Please Me
Não dá pra ter um preferido dos Beatles por mais de 2 anos. Esse é o meu "preferido" no momento!

- Skank: Cosmotron
Divisor de águas na carreira dos caras. Inventivo, experimental, a must-hear!

- Daft Punk: Discovery
A obra é muito boa! As músicas se encaixam, fazendo uma estória fantástica que é sintetizada em um anime!

- Justice: Cross
Mais rock que muita banda metida a besta por aí!

- Beastie Boys: Mix-up
Ouvi esse cd primeiro na casa do Gabriel, e depois fiquei absurdamente apaixonado!

- Bruce Springsteen: The Rising
Foi o álbum que eu descobri o Boss... As músicas te envolvem muito rápido!

- The Killers: Hot Fuss
O álbum mais raçudo do Killers. Mto bom! Hoje, o excesso de produção ofusca os trejeitos da banda, na minha opinião.

- U2: Achtung Baby
Ele é o álbum mais inventivo do U2. Efeitos ousados, produção ousada, vale a pena!

- AC/DC: Highway to Hell
De longe o álbum mais inspirado dos moços da Austrália! Não dá nem pra comparar com nenhum outro!

- Queens of the Stone Age: Era Vulgaris
Não consideram esse o melhor álbum do QotSA, mas é o que eu tive a oportunidade de ouvir melhor, de ponta a ponta, várias e várias e várias vezes!


***


No podcast estrelado pelos integrantes da banda, o 12AMCAST, que em seu primeiro "episódio" contou com Louis Daher e Calvin Kilivitz (vocalista da banda), muito se falou sobre o que andam ouvindo, além da execução de duas canções do "fundo do baú": A primeira versão de "Be Here" (faixa de abertura do álbum) e "Boy on Top of the Water", vale a pena conferir.






terça-feira, 14 de setembro de 2010

GABRIEL MELILLO, Midnight Sisters

Entrei em contato com o Gabriel Melillo, baixista da banda The Midnight Sisters, para comunicar que faria um post a respeito dele, aí cheguei a conclusão que nínguem melhor que o próprio Gabriel para colaborar nesse post.

Segue abaixo, na íntegra, a colaboração do cara responsável pelas 4 cordas no álbum "Whatever Happened to Jackie Faye". Gabriel listou 10 álbuns, vale a pena conferir a lista e depois procurar e ouvir cada disco!


@GabrielMelillo



Dez discos

Não são meus dez discos preferidos, tampouco uma lista definitiva dos 10 artistas/grupos - ou seus discos - mais marcantes em meus ouvidos. Esta é apenas uma lista despretensiosa, com 10 discos que gosto de ouvir e que, de alguma forma, me influenciam musicalmente, não apenas como baixista.

Como o pedido foi feito via twitter, vou me ater a 140 caracteres. Lá vai uma lista metade brasileira, metade gringa:


 
Queens of The Stone Age - Songs For The Deaf

Dave Grohl tocando bateria na banda do Josh Homme. Sem mais, meritíssimo.


Iron Maiden - Brave New World

Eu já ouvia Maiden há tempos quando o Bruce e Adrian voltaram pra banda. Fiquei feliz pra cacete na época. É nostálgico e o disco é foda.


Beastie Boys - The Mix-Up

Faça uma festa, chame os amigos e bote este disco para tocar. Vai por mim...


Led Zeppelin - Physical Graffiti

Pra mim, o Physical Graffiti é melhor que o IV e Kashmir é A música definitiva dos caras, não Stairway to Heaven. Há controvérsias...


The Beatles - Abbey Road

Este foi o disco que me fez começar a gostar de verdade dos Bitu. Foi um caminho sem volta, felizmente.


Chico Buarque - Construção

O Chico é um gênio. E o medley Construção/Deus Lhe Pague vale o disco.


Tim Maia - Racional

Letras horríveis, melodias inspiradas. O melhor e o pior de Tim Maia, deliciosamente juntos. O melhor disco brasileiro de soul music.


Lenine - Na Pressão

Uma mistureba interessante de estilos que vão desde mpb, música regional, até rock e pitadas de música eletrônica. Lenine cantando é bonito que só, né não?


Zeca Baleiro - Por Onde Andará Stephen Fry?

A primeira vez que ouvi esse album, fiquei assustado com a esquisitice. Me apaixonei na hora. Juraci que parque é esse que eu nunca vi?


Sepultura - Chaos A.D.

Barulheira bem feita, com rítmica foda e riffs antológicos do Thrash Metal.