Atualmente não é muito difícil encontrar dentro de uma banda de Rock, algum integrante que não tenha algum projeto paralelo.
A rotina sufocante das tour’s cada vez mais longas e cansativas e a pressão das grandes gravadoras, fazem com que os artistas busquem uma “fuga” de suas bandas principais.
Um grande exemplo de banda bem sucedida que se dedica a outros projetos é o Green Day.
Desde o início da década de 90, quando ainda não haviam alcançado sucesso, Billie Joe Armstrong se dedica a banda Pinhead Gunpowder (onde chegou a utilizar o pseudônimo “Wilhelm Fink”), a banda possui diversos lançamentos, porém, realiza poucos show’s. O último deles realizado este ano no Gilman Street, casa de show’s onde surgiram bandas como Operation Ivy e o próprio Green Day.
No ano de 2003, os fãs de Green Day foram surpreendidos por uma banda de sonoridade mais “eletrônica”, com visual futurista (fantasias e máscaras), o The Network. Inicialmente os integrantes do Green Day não admitiram fazer parte do Network, mas o vocal inconfundível de Billie Joe os “denunciou”. O único álbum da banda se chama, “Money Money 2020”.
Já em 2007, surgem os Foxboro Hot Tubs, banda liderada pelo Reverend Strychnine Twitch (Blillie Joe), o álbum de estréia, “Stop, Drop and Roll”, foi muito bem recebido pelo público e a banda realizou diversas apresentações, uma espécie de “aquecimento” para a tour de “21st Century Breakdown”, de 2009. E eles realmente se "aqueceram", garrafas e latas de Cerveja eram consumidas indiscriminadamente... e quando não eram consumidas, serviam para refrescar a platéia!
Antigamente, este tipo de projeto sugeria que a banda estava “acabada”, ou então que iria se separar... qualquer indício de algum projeto paralelo sugeria que o fim da banda estava próximo.
Hoje em dia, os projetos paralelos são sinônimo de diversão, para a banda, e para os fãs, que passam a conhecer um outro lado de seus ídolos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário