Hoje o TOONZINE conta com mais uma "colaboração especial", trata-se do meu brother JP*, responsável pelo Blog CULTOPIA.
Ao longo de quatro anos compartilhamos as cadeiras da faculdade, e também dos bares ao redor, além de ter sido um grande companheiro em tantas bandas que insistíamos em montar. Segue na íntegra a colaboração de JP:
Confesso que não sou nenhum especialista em música. Logo, minhas análises nessa área são completamente influenciadas por meus gostos pessoais. Então, quando soube que estavam gravando esse documentário, com dois dos três guitarristas que mais admiro, fiquei muito animado. Afinal, poderia, através de um filme, conhecer mais sobre duas figuras que admiro. E você deve estar se perguntando: "Além de Jimmy Page, qual outro guitarrista do documentário que você é fã?".
Para surpresa e, certamente, revolta de qualquer um que é fã do bom Rock N' Roll, não estava falando de Page. Não gosto muito de Led Zeppelin - apesar de reconhecer que a importância dessa grande banda para a História do Rock.
"A tecnologia pode facilitar as coisas pra você. Você vai pra casa mais cedo, mas não vai ter tornar uma pessoa mais criativa"
The Edge, Jimmy Page e Jack White |
Confesso que, ao final do filme, passei a admirar a figura de Jimmy Page. E admirar ainda mais os meus já ídolos.
Jack White, nascido em uma família pobre de Detroit, entre dez irmãos, fugiu da tradição Hip Hop de seu bairro para se tornar guitarrista. No começo, dividia o oficio de guitarrista com o de tapeceiro. Como já dito anteriormente, é amante da guitarra crua e do blues. Entre seus comentários mais marcantes no filme, está o que ele cita que prefere as piores guitarras (mostra que sua guitarra principal, uma airline vermelha, de plástico, foi comprada em uma loja de departamento) e que todo guitarrista deve lutar com seu instrumento.
Dedos estes que já tanto mancharam de sangue minha strato preta tocando em uma banda com meu companheiro Teeago, do Toonzine, autor dessas fantásticas gravuras. Teeago, grande amigo que tanto faz falta pelas bandas daqui. Bandas, que tanto me faz falta ter uma com ele. Ele, grande guitarrista, do qual Jack White fez me recordar muito, afinal, tem temperamentos e gostos parecidos. Jack White, que canta Steady as She Goes com tanta energia. Steady as she goes, música que sinto tanto falta de cantar com Teeago tocando sua Sunburst, que já lhe arrancou belos nacos dos dedos. Dedos, os dele, que já mancharam muito mais guitarras que os meus...
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Minha opinião, aproveitando para responder algumas “deixas” do JP:
Jimmy Page, The Edge e Jack White: três ícones, gênios... ou melhor, guitarristas (não existe termo melhor para definí-los) em um documentário sobre o mais apaixonante dos instrumentos musicais, a guitarra.
Quanto à escolha dos três: Creio que o convite (a três grandes nomes, de diferentes gerações e pontos de vista) foi muito feliz.
Quanto à escolha dos três: Creio que o convite (a três grandes nomes, de diferentes gerações e pontos de vista) foi muito feliz.
Logicamente, se fosse para escolher três guitarristas para estrelar este magnífico documentário, os nomes seriam diferentes, mas ao invés de citar outros tantos guitarristas que adoraria ver em “I Might Get Load”, vou apenas tecer breves comentários sobre os três guitarristas em questão:
Jimmy Page
The Edge
O lance do The Edge com toda a “parafernália tecnológica” é algo que também me deixa “com os 2 pés atrás”. Mesmo assim, percebe-se que suas raízes musicais vão contra tudo isso, e é justamente aí que ele ganha pontos comigo: ele criou o “estilo The Edge” de tocar, um estilo peculiar de tocar guitarra, e isso é louvável!
Jack White
Seria ótimo se dessem continuidade à idéia. E outros “A Todo Volume” viessem por aí, com outros guitarristas, gêneros, etc. Assistir “I Might Get Load”, como o JP disse, me “deixa com vontade de tocar guitarra um dia todo”.
* A amizade com esse grande brother começou num dia em que ele foi até a faculdade usando uma camisa do U2, aí começou a velha conversa sobre bandas... com algumas afinidades e muitas discordâncias. Um tempo depois veio o convite, por parte do próprio, para que eu passasse a fazer parte da banda em que tocava (onde já havia tocado umas 2 músicas, como "participação especial",numa apresentação na faculdade), por algumas divergências (e incompatibilidade de gêneros), saí da banda... e um tempo depois montamos um "power trio" para tocar canções dos anos 60 e o que mais viesse na cabeça, de Johnny Cash a Queens Of The Stone Age. Com certeza, no futuro vamos tocar em outras tantas a mesmas velhas músicas de sempre ("The Man Who Sold The World", "Folsom Prision Blues", "Cocaine Blues", "Yellow Led Better", "Ask Me"...) não sei ainda quem serão os outros caras, mas o vocal será o JP. Valeu o post velho!
Valeu irmão!
ResponderExcluirEssa será a primeira de muitas colaborações intra-blogs!
E quem sabe um dia a gente não funda uma espécie de Revista Rolling Stone tupiniquim?
Abraço!