segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SCOTT WEILAND

Essa semana vou tentar dedicar ao máximo minhas atividades aqui no blog nas minhas preferências musicais. Não pense em qualquer preferência unânime, muito pelo contrário.

Hoje vou iniciar por um cara que tem sido assunto nos últimos dias, o vocalista SCOTT WEILAND, da banda STONE TEMPLE PILOTS. Mais uma vez as atividades da banda, que se reuniu recentemente para a gravação de um álbum de inéditas (“Stone Temple Pilots”), lançado esse ano, foram “temporariamente” interrompidas.

O motivo mais uma vez são os problemas de Scott com o álcool. Desde o surgimento do STP, durante o ‘boom’ do grunge, o ‘frontman’ sempre se envolveu em inúmeros problemas derivados do consumo de álcool, além de todos os tipos imagináveis de entorpecentes. Com isso veio a primeira ‘parada’ da banda, Scott passou a ‘engatilhar’, projetos em carreira solo, que renderam 2 álbuns, além do período em que esteve em atividade com a banda VELVET REVOLVER, junto aos ex-integrantes de Guns n’ Roses (Duff McKagan, Slash, Matt Sorum... além do guitarrista Dave Kushner), banda na qual foi ‘demitido’, após dois lançamentos: Contraband (2004) e Libertad (2007).

 
Scott Weiland


Agora após o lançamento do último trabalho, e quando se pensava que os problemas de Weiland haviam se resolvido, novamente os fãs são surpreendidos com mais uma paralisação.

Particularmente, sou um grande admirador de Scott, um verdadeiro sobrevivente do Rock, que há tempos merece um melhor reconhecimento por parte da mídia... que em casos assim prefere ridicularizar o artista, ao invés de dar crédito ao bom trabalho que realiza.

Vale conferir o novo álbum da banda e aguardar mais uma “recuperação” de Scott Weiland.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

JACKIE FAYE

Segue abaixo o desenho da JACKIE FAYE, feito para a Disco Dancing Funeral.


Jackie Faye





***



Assim que recebi o convite da banda para participar da Disco Dancing Funeral, pensei: e agora???
Pior do que não ter idéia nenhuma do que fazer, é ter várias idéias e não conseguir executar... foi aí que me veio a "luz" de ouvir o álbum mais uma vez, e assim tentar "pescar" alguma IDÉIA.
Em "Whatever Happened to Jackie Faye", a faixa título, encontrei o que precisava:


"Time is slippin' through, the hands of Jackie Faye"


Daí a idéia da ampulheta... faltava agora incluir a banda de alguma maneira no desenho... assintindo ao curta de "Whatever Happened to Jackie Faye" (não sei como) veio a idéia de colocar a banda dentro da amplulheta. Para um resultado mais Rock and Roll, Calvin, Louis, Gabriel e Nico, são representados pelas "caveirinhas"!


Mesmo não estando presente no evento, foi um grande prazer participar... deixo mais uma vez meus agradecimentos para a banda THE MIDNIGHT SISTERS!

Valeu Caras!!!





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

I MIGHT GET LOAD, A Todo Volume

Hoje o TOONZINE conta com mais uma "colaboração especial", trata-se do meu brother JP*, responsável pelo Blog CULTOPIA.
Ao longo de quatro anos compartilhamos as cadeiras da faculdade, e também dos bares ao redor, além de ter sido um grande companheiro em tantas bandas que insistíamos em montar. Segue na íntegra a colaboração de JP:

 

Confesso que não sou nenhum especialista em música. Logo, minhas análises nessa área são completamente influenciadas por meus gostos pessoais. Então, quando soube que estavam gravando esse documentário, com dois dos três guitarristas que mais admiro, fiquei muito animado. Afinal, poderia, através de um filme, conhecer mais sobre duas figuras que admiro. E você deve estar se perguntando: "Além de Jimmy Page, qual outro guitarrista do documentário que você é fã?".



Para surpresa e, certamente, revolta de qualquer um que é fã do bom Rock N' Roll, não estava falando de Page. Não gosto muito de Led Zeppelin - apesar de reconhecer que a importância dessa grande banda para a História do Rock.


Falava de The Edge, que é guitarrista de minha banda favorita (se é que tenho uma...), o U2; e de Jack White, um dos rockers que mais passei a admirar nos últimos tempos, não só por sua banda mais famosa (White Stripes), mas mais pelo seu trabalho em The Raconteurs, no qual podemos observar toda sua energia blues e sua crueza nos vocais e na guitarra.


Enfim, por isso me animei em ver esse documentário. E ele não decepciona.

"A tecnologia pode facilitar as coisas pra você. Você vai pra casa mais cedo, mas não vai ter tornar uma pessoa mais criativa"


Logo de início, após construir uma guitarra com um pedaço de madeira e uma garrafa de vidro, Jack White solta essa frase de impacto.


Para contrapor White, somos apresentado ao guitarrista/engenheiro de som, amante da tecnologia, The Edge.


E, por fim, somos apresentados ao mestre Jimmy Page, com humildade e serenidade surpreendente.


O documentário se desenrola basicamente em um bate-papo informal e sem roteiro entre os três e conforme os assuntos vão surgindo, o filme corta para trechos roterizados ou trechos de show das três bandas. Maneira esta, simples e fantástica, pois faz o filme ficar leve e interessante, daqueles que você torce para nunca acabar.


A escolha do trio também me parece eficiente, a medida que escolhe uma lenda viva da guitarra, um guitarrista dos anos 80-90 amante da tecnologia, e um guitarrista atual, influenciado pelo blues. Claro que todo músico, amante do Rock ou curioso, tem uma lista diferente dos três guitarristas que preferia ver em um documentário. Mas isso não diminui em nada a escolha. Muito pelo contrário. Achei ela paradoxalmente simétrica, se é que isso é possível.


The Edge, Jimmy Page e Jack White

Confesso que, ao final do filme, passei a admirar a figura de Jimmy Page. E admirar ainda mais os meus já ídolos.

Jack White, nascido em uma família pobre de Detroit, entre dez irmãos, fugiu da tradição Hip Hop de seu bairro para se tornar guitarrista. No começo, dividia o oficio de guitarrista com o de tapeceiro. Como já dito anteriormente, é amante da guitarra crua e do blues. Entre seus comentários mais marcantes no filme, está o que ele cita que prefere as piores guitarras (mostra que sua guitarra principal, uma airline vermelha, de plástico, foi comprada em uma loja de departamento) e que todo guitarrista deve lutar com seu instrumento.


The Edge, filho de mãe protestante com pai católico, em uma Irlanda dividida justamente por esse fator religioso, também era de família pobre, começou em uma banda de colégio (chamada U2, alguém conhece?), sem pretensão alguma de ser um Rockstar. É muito tímido e confessa que tinha dificuldades em compor, até os atentados do "Domingo Sangrento", que deu origem a clássica Sunday Bloody Sunday, uma das maiores letras da história do Rock N' Roll.


É interessante também os vários trechos em que aparece arranhando o riff de Get On Your Boots. Parece um garoto que acabou de aprender uma música nova. E realmente, Edge deve ter acabado de compor o riff e parece ficar treinando para não esquecê-lo. Isso mostra o quanto um grande guitarrista é um ser humano qualquer...


Já Jimmy Page parece ter vindo de uma família mais abastada. Ganhou uma guitarra quando criança e foi parar em um show de talentos em uma tv britânica. Tocou em várias bandas na Inglaterra até chegar ao Led Zeppelin. O que mais me impressionou em Page é saber que ele já foi de uma banda tão bombástica! Ele parece tão calmo.


Outra coisa que impressiona é o respeito dos dois mais novos por Page. A cena em que ele começa a tocar um riff e os outros dois olham fixamente é de arrepiar.


Grandes guitarristas, grande filme. Daqueles que, para quem não é músico, deixa com vontade de ser. E para quem é (ou é um simples curioso, feito eu), deixa com vontade de tocar guitarra um dia todo, até sangrar os dedos.

Dedos estes que já tanto mancharam de sangue minha strato preta tocando em uma banda com meu companheiro Teeago, do Toonzine, autor dessas fantásticas gravuras. Teeago, grande amigo que tanto faz falta pelas bandas daqui. Bandas, que tanto me faz falta ter uma com ele. Ele, grande guitarrista, do qual Jack White fez me recordar muito, afinal, tem temperamentos e gostos parecidos. Jack White, que canta Steady as She Goes com tanta energia. Steady as she goes, música que sinto tanto falta de cantar com Teeago tocando sua Sunburst, que já lhe arrancou belos nacos dos dedos. Dedos, os dele, que já mancharam muito mais guitarras que os meus...


Grande abraço companheiro! E sucesso com o Toonzine!




***




Minha opinião, aproveitando para responder algumas “deixas” do JP:



Jimmy Page, The Edge e Jack White: três ícones, gênios... ou melhor, guitarristas (não existe termo melhor para definí-los) em um documentário sobre o mais apaixonante dos instrumentos musicais, a guitarra.

Quanto à escolha dos três: Creio que o convite (a três grandes nomes, de diferentes gerações e pontos de vista) foi muito feliz.



Logicamente, se fosse para escolher três guitarristas para estrelar este magnífico documentário, os nomes seriam diferentes, mas ao invés de citar outros tantos guitarristas que adoraria ver em “I Might Get Load”, vou apenas tecer breves comentários sobre os três guitarristas em questão:



Jimmy Page


Nunca fui fã de carterinha do Page, apesar de respeitar a técnica invejável que possui, muito menos do Led Zeppelin. Agora “pós-documentário” criei uma simpatia muito grande por ele.



The Edge

O lance do The Edge com toda a “parafernália tecnológica” é algo que também me deixa “com os 2 pés atrás”. Mesmo assim, percebe-se que suas raízes musicais vão contra tudo isso, e é justamente aí que ele ganha pontos comigo: ele criou o “estilo The Edge” de tocar, um estilo peculiar de tocar guitarra, e isso é louvável!



Jack White


Traz para o rock contemporâneo o que há tempos estava em falta: sentimento, violência, criatividade, amor incondicional ao instrumento... sem palavras.



Seria ótimo se dessem continuidade à idéia. E outros “A Todo Volume” viessem por aí, com outros guitarristas, gêneros, etc. Assistir “I Might Get Load”, como o JP disse, me “deixa com vontade de tocar guitarra um dia todo”.




* A amizade com esse grande brother começou num dia em que ele foi até a faculdade usando uma camisa do U2, aí começou a velha conversa sobre bandas... com algumas afinidades e muitas discordâncias. Um tempo depois veio o convite, por parte do próprio, para que eu passasse a fazer parte da banda em que tocava (onde já havia tocado umas 2 músicas, como "participação especial",numa apresentação na faculdade), por algumas divergências (e incompatibilidade de gêneros), saí da banda... e um tempo depois montamos um "power trio" para tocar canções dos anos 60 e o que mais viesse na cabeça, de Johnny Cash a Queens Of The Stone Age. Com certeza, no futuro vamos tocar em outras tantas a mesmas velhas músicas de sempre ("The Man Who Sold The World", "Folsom Prision Blues", "Cocaine Blues", "Yellow Led Better", "Ask Me"...) não sei ainda quem serão os outros caras, mas o vocal será o JP. Valeu o post velho!



sábado, 18 de setembro de 2010

CALVIN KILIVITZ, The Midnight Sisters

Já passamos das 00h00 de sábado, dia da DISCO DANCING FUNERAL, Tributo a Jackie Faye. Ao longo desta semana alguns post's foram dedicados a banda The Midnight Sisters. encerrando este aquecimento para o evento promovido pela banda, o post de hoje conta com a colaboração do vocalista da banda, Calvin Kilivitz.

Calvin 'mandou ver' em um artigo sobre 1 álbum. Listar 10 álbuns já havia sido uma tarefa mais que ingrata para Gabriel Melillo, Louis Daher e Nico D'Angeli... Calvin foi além, e sem nenhum remorso me enviou seu TOP1! Confira na íntegra o artigo de Calvin:

"Já que esse é o último da série, queria agradecer aqui o Teeago pela atenção dada à banda e por ter contribuido com a Disco Dancing Funeral, com uma caricatura que está saindo da impressora nesse instante. A festa promete ser boa, e as ilustrações do pessoal podem pra serem vistas de perto. É muito bom ver uma idéia que começou tímida (Jackie Faye) sendo interpretada por tantas pessoas diferentes. Fica aqui meu agradecimento público a todos eles.

Enfim, contrariando a geral aqui, não gostaria de fazer um top 10 de álbuns. Prefiro recomendar apenas um, aquele que mais me marcou e que considero indispensável. Estou falando de Achtung Baby, do U2.

O disco foi lançado em 1991, logo após o sucesso absoluto de The Joshua Tree (1987) e a recepção nem tão calorosa de Rattle And Hum (1988). O U2 saía de uma época de flerte forte com a música norte-americana, de paisagens desertas e muito preto e branco para se reinventar.

Reza a lenda que a regra durante as gravações era "se parece U2, tá fora". Gravado em Berlin e Dublin, Achtung Baby revelou um U2 colorido (no bom sentido), cínico, e musicalmente renovado. O primeiro single, The Fly, era diferente de tudo o que a banda já havia gravado. Sexy e claustrofóbica. Sem idealismo, sem ingenuidade, isso era o U2 de gente grande.

O resto do álbum segue a mesma linha. O pessoal que só conhece o U2 de hoje, do Cristianismo velado, dos hinos bombásticos como "Beautiful Day" e "Vertigo", ficaria surpreendido ao encontrar um disco com uma aura praticamente dark. Bono (e não Bono Vox, por favor - só a imprensa brasileira insiste em emendar o sobrenome artístico que ele nunca usou na vida) parece um tanto manso, abusando dos falsetes, da rouquidão nas notas mais altas, deixando apenas latente o turbilhão emocional que toma conta das canções.

O melhor exemplo disso é a faixa mais famosa do álbum, "One". Vou dizer aqui sem a menor vergonha na cara que é provavelmente uma das melhores músicas já escritas. O instrumental é contido, os vocais são pra dentro, mas carregam um peso digno das últimas obras de Johnny Cash.

Ouça esse disco. Especialmente se você é músico. Todo artista compreende a necessidade de ter os ouvidos atentos para os nuances técnicos, mas nem todo mundo desenvolve a sensibilidade para enxergar as coisas abstratas que estão por trás de certas canções, mas que fazem de um álbum como Achtung Baby algo muito maior que a soma de suas partes."


@_badalamenti


Lá também poderão ser conferidos os trabalhos de:













*Marcelle Stavale também é responsável pela direção do clipe de "FIRE WALK WITH ME" e do curta de "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE". Acesse e assista os VÍDEOS da banda!



Pra quem ainda não conhece o trabalho da banda, basta acessar o site: midnightsisters.net, onde além de conferir, as novidades da banda, agenda de shows, o Podcast estrelado pelos integrantes (12AMCAST), além de baixar ou comprar o álbum de estréia: "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE".

Sou muito grato a Calvin, Louis, Gabriel e Nico, pois este convite surgiu em um período no qual estava deixando os desenhos de lado. O Blog andava "enferrujado", chegando a ficar 2 meses sem postagens, agora o Toonzine está na ativa novamente, e os desenhos também.




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NICO D'ANGELI, Midnight Sisters

Dando continuidade a esta semana em que dedicamos parte do espaço aqui do Blog para a banda paulistana The Midnight Sisters (devido ao evento que ocorre no sábado, dia 18/09, a DISCO DANCING FUNERAL), contamos com a participação do baterista da banda, Nico D'Angeli.

Antes dos "Top10 de álbuns", enviado por Nico, vale fazer aqui uma pequena ressalva (homenagem) sobre (aos) bateristas:

Em qualquer banda, mesmo em bandas de garagem, o cara que mais sofre, certamente, sempre será o baterista. Isso porque, sempre é quem mais sofre para transportar e montar seu equipamento, pra piorar, os ensaios geralmente ocorrem na casa do baterista, fazendo com que o mesmo se torne uma figura odiada e temida pela vizinhança (e, eventualmente, até pela própria família)!
Por isso, caríssimos baixistas, vocalistas e guitarristas, dêem valor ao seu "batera".




Confira abaixo uma lista com os 10 álbum "essenciais", escolhidos a dedo pelo responsável pelas baquetas do disco "WHATEVER HAPPENED TO JACKIE FAYE", álbum produzido por Chuck Hipolitho no Estúdio Costella, em São Paulo. Segue na íntegra a resposta enviada por Nico D'Angeli:



Fazer essa lista dos meus 10 discos preferidos foi muito mais difícil do que eu imaginava. Depois de muito esforço, consegui chegar nesses 10. Segue a lista:



Guns N’ Roses - Appetite For Destruction

O álbum de estréia e que levou o Guns a ser uma das maiores do planeta no final dos anos 80 e início dos 90. Esse disco traz a formação original da banda, com o baterista Steven Adler, o que influenciou bastante no som pesado e “cru” deste álbum.



Bon Jovi - New Jersey

É o meu disco preferido de uma das minha bandas preferidas. Das 12 músicas que compõem o álbum, pelo menos 9 fazem parte da lista das minhas músicas preferidas de todos os tempos. Um clássico do rock oitentista.



Led Zeppelin - Led Zeppelin II

O que dizer de um disco que começa com Whole Lotta Love? É um clássico absoluto e influenciou toda uma geração de músicos. Thank You tem uma das letras mais bonitas do Led e Moby Dick tem o melhor solo de bateria da história do rock and roll. By the way... BONHAM É DEUS!



Mötley Crüe - Girls Girls Girls

Em 1987, o Mötley Crüe já era uma banda que vendia milhões de discos a cada lançamento e fazia shows em estádios com lotação esgotada. Esse álbum marca o ápice do sucesso da banda e também do vício em drogas dos seus membros, principalmente do baixista Nikki sixx, que, após o fim da turnê de divulgação do disco, chegou a ser dado como morto por 3 minutos após uma overdose de heroína e ressuscitou graças a 2 injeções de adrenalina no coração.



The Beatles - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

Apesar de gostar mais da fase “iê iê iê” dos Beatles, esse, para mim, é o melhor disco deles. Revolucionou as técnicas de composição e gravação e influenciou quase todos os artistas que vieram depois.



Metallica - Metallica (Black Album)

Esse álbum representou uma mudança grande no estilo de som do Mettalica, que passou de uma sonoridade mais thrash metal, para uma sonoridade mais próxima de um hard rock. Contém as melhores músicas do Mettalica na minha opinião, como Enter Sandman, The Unforgiven, Nothing Else Matters, Wherever I May Roam e Sad But True.



Michael Jackson - Bad

Foi meu primeiro LP. Foi lançado na sequência de Thriller, que até hoje mantém o posto de disco mais vendido de todos os tempos e vendeu mais de 30 milhões de cópias. A faixa-título e Smooth Criminal já fazem do álbum elemento obrigatório na coleção de qualquer pessoa que goste de música.



KISS - Destroyer

É o meu disco preferido do KISS. Destaque para Detroit Rock City, Shout It Out Loud e Beth, essa última contando com o vocal rouco do batera Peter Criss



Black Sabbath - Paranoid

O 2º disco do Sabbath traz nada menos que War Pigs, Paranoid, Iron Man e Electric Funeral. Essas músicas fazem dele um dos melhores discos de heavy metal da história.



Maná – MTV Unplugged

Esse foi o disco que me fez querer ser baterista. Uma performance impecável do grande Alex Gonzáles, fazendo, inclusive, um solo maravilhoso junto com o percussionista Luis Conte, e ótimos arranjos para as músicas da banda me fizeram ficar maravilhado desde a primeira vez que ouvi esse álbum.






quarta-feira, 15 de setembro de 2010

LOUIS DAHER, Midnight Sisters

Hoje temos a colaboração de Louis Daher, guitarrista da banda The Midnight Sisters. 

Como dito anteriormente, essa semana é dedicada aos responsáveis por "Whatever Happened to Jackie Faye".
Louis listou 10 álbuns. Segundo ele, não os "10 maiores álbuns de todos os tempos", mas sim os que mais anda ouvindo. Concordando com alguns, discordando de outros e até se surpreendendo com a diversidade de estilos entre cada álbum, confira na íntegra o material enviado por Louis:


@louisdaher


Seguinte: aí vão 10 álbuns que eu, atualmente, ouço com mais gosto. Assim, não quero avaliar como "melhores álbuns na minha opinião", mas são os que eu tou curtindo mais HOJE!

Vou tentar ser curto e grosso, pq sei lá... vc não comenta esses álbuns, vc OUVE esses álbuns, heheh!


- The Beatles: Please Please Me
Não dá pra ter um preferido dos Beatles por mais de 2 anos. Esse é o meu "preferido" no momento!

- Skank: Cosmotron
Divisor de águas na carreira dos caras. Inventivo, experimental, a must-hear!

- Daft Punk: Discovery
A obra é muito boa! As músicas se encaixam, fazendo uma estória fantástica que é sintetizada em um anime!

- Justice: Cross
Mais rock que muita banda metida a besta por aí!

- Beastie Boys: Mix-up
Ouvi esse cd primeiro na casa do Gabriel, e depois fiquei absurdamente apaixonado!

- Bruce Springsteen: The Rising
Foi o álbum que eu descobri o Boss... As músicas te envolvem muito rápido!

- The Killers: Hot Fuss
O álbum mais raçudo do Killers. Mto bom! Hoje, o excesso de produção ofusca os trejeitos da banda, na minha opinião.

- U2: Achtung Baby
Ele é o álbum mais inventivo do U2. Efeitos ousados, produção ousada, vale a pena!

- AC/DC: Highway to Hell
De longe o álbum mais inspirado dos moços da Austrália! Não dá nem pra comparar com nenhum outro!

- Queens of the Stone Age: Era Vulgaris
Não consideram esse o melhor álbum do QotSA, mas é o que eu tive a oportunidade de ouvir melhor, de ponta a ponta, várias e várias e várias vezes!


***


No podcast estrelado pelos integrantes da banda, o 12AMCAST, que em seu primeiro "episódio" contou com Louis Daher e Calvin Kilivitz (vocalista da banda), muito se falou sobre o que andam ouvindo, além da execução de duas canções do "fundo do baú": A primeira versão de "Be Here" (faixa de abertura do álbum) e "Boy on Top of the Water", vale a pena conferir.






terça-feira, 14 de setembro de 2010

GABRIEL MELILLO, Midnight Sisters

Entrei em contato com o Gabriel Melillo, baixista da banda The Midnight Sisters, para comunicar que faria um post a respeito dele, aí cheguei a conclusão que nínguem melhor que o próprio Gabriel para colaborar nesse post.

Segue abaixo, na íntegra, a colaboração do cara responsável pelas 4 cordas no álbum "Whatever Happened to Jackie Faye". Gabriel listou 10 álbuns, vale a pena conferir a lista e depois procurar e ouvir cada disco!


@GabrielMelillo



Dez discos

Não são meus dez discos preferidos, tampouco uma lista definitiva dos 10 artistas/grupos - ou seus discos - mais marcantes em meus ouvidos. Esta é apenas uma lista despretensiosa, com 10 discos que gosto de ouvir e que, de alguma forma, me influenciam musicalmente, não apenas como baixista.

Como o pedido foi feito via twitter, vou me ater a 140 caracteres. Lá vai uma lista metade brasileira, metade gringa:


 
Queens of The Stone Age - Songs For The Deaf

Dave Grohl tocando bateria na banda do Josh Homme. Sem mais, meritíssimo.


Iron Maiden - Brave New World

Eu já ouvia Maiden há tempos quando o Bruce e Adrian voltaram pra banda. Fiquei feliz pra cacete na época. É nostálgico e o disco é foda.


Beastie Boys - The Mix-Up

Faça uma festa, chame os amigos e bote este disco para tocar. Vai por mim...


Led Zeppelin - Physical Graffiti

Pra mim, o Physical Graffiti é melhor que o IV e Kashmir é A música definitiva dos caras, não Stairway to Heaven. Há controvérsias...


The Beatles - Abbey Road

Este foi o disco que me fez começar a gostar de verdade dos Bitu. Foi um caminho sem volta, felizmente.


Chico Buarque - Construção

O Chico é um gênio. E o medley Construção/Deus Lhe Pague vale o disco.


Tim Maia - Racional

Letras horríveis, melodias inspiradas. O melhor e o pior de Tim Maia, deliciosamente juntos. O melhor disco brasileiro de soul music.


Lenine - Na Pressão

Uma mistureba interessante de estilos que vão desde mpb, música regional, até rock e pitadas de música eletrônica. Lenine cantando é bonito que só, né não?


Zeca Baleiro - Por Onde Andará Stephen Fry?

A primeira vez que ouvi esse album, fiquei assustado com a esquisitice. Me apaixonei na hora. Juraci que parque é esse que eu nunca vi?


Sepultura - Chaos A.D.

Barulheira bem feita, com rítmica foda e riffs antológicos do Thrash Metal.





THE MIDNIGHT SISTERS, Disco Dancing Funeral

No próximo sábado, 18 de setembro, a banda paulistana The Midnight Sisters irá promover um Tributo a Jackie Faye, trata-se da DISCO DANCING FUNERAL. Se você agora está se perguntando "que diabos é isso?", bom... vamos por partes.

Primeiro, entre no site da banda: http://www.midnightsisters.net/ e baixa o álbum "Whatever Happened to Jackie Faye", depois escute até cansar, ponha as faixas preferidas no repeat, ouça de trás pra frente pra tentar encontrar alguma mensagem subliminar (bom, espero que realmente ninguém faça isso!). O álbum pode ser comprado no mesmo endereço, e com certeza ele ficará muito bem em sua estante caro leitor... o meu fica ao lado do "London Calling" do Clash, sinto que a Jackie estará protegida ao lado deles!

Segundo, após ouvir o álbum, já irá saber que Jackie Faye é a personagem que habita e inspira as canções do álbum... e que logo também passará a habitar seu imaginário!

Depois, com certeza você irá ficar curioso pensando: "e o show desses caras será que é bom que nem o disco?" É justamente nesse ponto que a DISCO DANCING FUNERAL volta para a nossa conversa, pois é uma oportunidade de ouvir o álbum tocado ao vivo na íntegra! Para quem estiver com o "escorpião no bolso", tranquilize-se pois a entrada é franca (mais detalhes no link acima).


Não perca essa.


Um evento como esse me motivou a dedicar os post's dessa semana a banda. Então, a partir de hoje irei fazer um post diário dedicado a cada integrante... cada post ainda poderá contar com a colaboração do mesmo.


COMING SOON.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

FANZINES, como tudo começou.

Quando digo que busco inspiração nos bons e velhos "zines", não é à toa. Meu primeiro contato com os "zines" e esse "submundo" do Rock & Roll foi através do meu brother Alexandre, que mantêm desde 1992 a "Associação Novo Aeon", em São Carlos/SP, uma espécie de fã-clube que busca preservar e divulgar o grande mestre do Rock Nacional: Raul Seixas.

Uma das principais atividades da "Associação Novo Aeon", além de exposições e coleta e preservação de materiais relacionados a Raul (fotos/documentos/discos/móveis/etc), é o bom e velho Fanzine.
Em algumas de suas edições colaborei com alguns desenhos, como por exemplo na edição de 2004 (uma de minhas favoritas, segue a capa abaixo), dedicada integralmente a Marcelo Nova, o grande Marceleza.


Fanzine Novo Aeon


Esse incentivo de poder participar e contribuir com o "Fanzine Novo Aeon", para mim sempre foi algo muito bom, o que me ajudou também a aprimorar algumas técnicas, como por exemplo os desenhos em preto e branco, isso porque fanzine colorido não é muito legal (os fanzineiros ortodoxos sabem do que estou falando).

Em post's futuros (devidamente autorizados) irei falar mais sobre o trabalho desenvolvido pela "Associação Novo Aeon" e sobre o Pai do Rock Brazuca, RAULZITO!



COMING SOON.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PRÓXIMOS POST'S

Na próxima semana estarei em parceria com um grande amigo que já foi companheiro de banda, de composições que habitam algum fundo de gaveta por aí, de faculdade, de trabalho e de Conhaque... muito Conhaque, meu grande brother JP.

É o tipo de cara de projetos e mais projetos, e cinema é uma de suas 'paixões'! Ele mantêm o Blog "Cultopia" (CULTOPIA) onde cinema sempre é assunto. Particularmente, de cinema não entendo nada, nada mesmo, muito mal assisto a filmes... com exceção a temas que envolvem música. É exatamente no tema musical que iremos trabalhar na próxima semana em alguns posts "casados" no blog dele e no meu.

Para mim será mais uma vez uma grande satisfação trabalhar com esse grande brother, little Johnny!