quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Calendário TOONZINE, 2012.

Jogando a última pá de cal em 2011, celebrando o início de 2012... talvez o último de todos, confeccionei um Calendário para celebrar o Rock & Roll, celebrar os Gatos... e também Sam Lightnin' Hopkins, um velho 'blueseiro' texano. A temática que abordo é inspirada na letra de uma de suas mais famosas canções: "Black Cat Blues".

Criei 2 'versões' para o calendário, visando atender as necessidades de cada um: 

... o de Parede:



Especificações 'Técnicas': Papel Couchê (brilhante), tamanho A3, gramatura 120g.



... e o de Mesa:



Especificações 'Técnicas': Papel Couchê (brilhante), tamanho A4, gramatura 320g.




Outro detalhe importante: em cada mês, realizei um levantamento das datas célebres para os amantes do Rock, e da boa música, além dos feriados 'oficiais'. Bom, se pra você - assim como eu - é mais importante celebrar Johnny Ramone a Tirandentes, então este é o Calendário ideal!


ADQUIRA O SEU (via: thiagocaricaturas@gmail.com), por apenas R$10,00 (com as despesas de envio inclusas!).

...


Uma passagem curiosa, envolvendo o 'Bluesman' que ilustra este trabalho ocorreu quando Raulzito (Raul Seixas) dirige à Marceleza (Marcelo Nova) as seguintes palavras: "Marceleza, você Lightnin' Hopkins, Bicho!?"... daí tem início à maior parceria que nosso Rock conheceu! 


Espero que apreciem,
E como diria Raul, "um abraço, e até outra vez!"

;/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DENIZ TEK

Aqui não é a Wikipédia, portanto, onde nasceu... em que dia... filho de quem...
Bom, quem se interessar... PESQUISE!





O mais importante é saber que este gênio da Guitarra, compositor primoroso do Rock mais garageiro que se possa imaginar, fez (faz) parte de bandas incríveis, 'supergrupos' de verdade! Irei recomendar 3 deles:








Como humildemente apresento no cartoon, Tek atualmente segue divulgando mais um trabalho solo! Ouçam, a produção musical desse cara é imensa... e incrível!



terça-feira, 8 de novembro de 2011

"TASTE IT", Forgotten Boys


Os FORGOTTEN BOYS estão de volta, à todo vapor! Pra falar a verdade, eles nunca se foram... mas de qualquer forma: OS FORGOTTEN BOYS ESTÃO DE VOLTA, com um discão recém saído do forno, "TASTE IT", que teve seu lançamento na semana passada, dia 02, no Beco, em Sampa!

Este será o primeiro álbum após o ingresso do Guitarrista Dionísio Dazul, e do tecladista Paulo Kishimoto. O Primeiro single, "ANOTHER PLACE" já está disponível para download, no site da Trama Virtual... baixem, pois vale a pena!

Particularmente, estou ansioso para ouvir o sucessor de "Louva-a-deus", quando a banda ainda contava com Chuck Hipolitho nas guitarras, até agora todas as opiniões (de quem ouviu) são MUITO positivas... o que não poderia ser diferente, pois ao longo de sua carreira - mesmo com algumas mudanças de formação - os Forgotten Boys, capitaneados por Gustavo Riviera (Voz e Guitarra 'Waynekrameriana'), sempre lançaram álbuns de alto-nível. 


GUSTAVO RIVIERA


Eu, como fã 'da antiga', sou altamente suspeito para falar, mas como não tem mais ninguém para escrever... então, ficam aqui registradas minhas opiniões tendenciosas!rsrs

Em Outubro (22), em Piracicaba, pude conferir o 'aquecimento' para a Tour do novo disco... a banda segue impecável ao vivo, tocaram sons novos ("Another Place e +1!)... sons antigos, como "I Cry", destaque especial para "Leaving", uma das minhas favoritas do "Louva-a-deus", com uma intro de 'pianos' classuda!

A banda já possui uma nova data para a região: 02 de Dezembro (19h00), no SESI, em Rio Claro (cidade próxima à Piracicaba, Limeira, Campinas, São Carlos...). Vale a pena!



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

HALLOWEEN


Pode parecer demérito com a cultura brazuca as comemorações de 'Halloween' feitas por aqui... mas cada um com sua opinião, certo!? Então, segue meu ponto de vista:


Vale lembrar que o Halloween passa longe de ter sido 'criado' pelos estadunidenses. Trata-se de uma 'adaptação' de cultos/festividades que já vem dos tempos dos 'velhinhos' Celtas (que até onde eu sei, não têm nada de yankees!rsrs), com o Samhain. 
Irlandeses e Escoceses também se destacam como grandes adeptos destas comemorações, incluindo em suas festividades ritos que resgatam a essência do Samhain. Esta data para muitos povos representa/representou a divisão do ano (o fim do Verão e a chegada do Inverno), o fim da colheita... 
... ao mesmo tempo significava a aproximação com o mundo dos mortos, tempo de cultuá-los! 

BOO!!!

Com este recesso da 'alfândega' entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, uma das formas de proteção contra os maus espíritos é a boa e velha máscara de abóbora, enquanto as abóboras espantam os 'Gasparzinhos' indesejados, velas são colocadas nas janelas para guiar os espíritos. 
Com isso, oferendas (as populares "gostosuras") são feitas aos mortos em sua visita: na Bélgica, tradicionalmente, bolos são ofertados e consumidos pelas pessoas com o fim de serem abençoados na mesma proporção de bolo que consumiam!


BJ Skellington *


Nos padrões 'brazucas', seria uma 'mistureba' de Folclore com Dia de Finados: 
A grande verdade é que Saci's e Curupira's não assustam mais ninguém por aqui! Além de possuírem uma data específica, 22 de Agosto.
Associar o Dia de Finados - onde no Catolicismo celebra-se, lembra-se e ora-se por nossos mortos - não seria muito 'bem vindo', devido ao carater 'paganista' das festividades do Halloween. 

Os adeptos ao Halloween crescem cada vez mais por aqui, talvez por modismo, ou até pela 'americanização' que os adeptos da teoria da conspiração tanto reclamam. 
O problema é que (seguindo as tradições do Samhain), no Hemisfério Sul, este 'sabbat' deveria ser comemorado no dia 1º de Maio!!! o.O

Passar a 'comemorar' o Halloween por aqui no dia 1º de maio já seria um grande passo (o que já ocorre, porém de maneira tímida, onde alguns grupos realizam as celebrações!)! 
Portanto, não condeno nenhum adepto das festividades de Halloween... o grande 'perigo' são as professoras de Ensino Fundamental Ciclo I (1ª. - 4ª. séries) saírem distribuindo desenhos de abóboras para as crianças colorirem, aí já é demais!!!

Particularmente, sempre gostei do Halloween... um dos principais motivos, é saber que provavelmente alguns dos filmes "Halloween" poderiam ser exibidos na TV! =) A história de Michael Myers (contada nesta maravilhosa obra de John Carpenter), sua discutida imortalidade, a busca pelo extermínio de seus 'co-sanguíneos', também baseia-se muito nas tradições do Samhain. 
Não vejo problema nas comemorações aqui em pelas bandas da "pátria amada, idolatrada, salve, salve"... a grande verdade é que precisamos, e MUITO, ser salvos... quem sabe os bons espíritos nos ajudem com esta tarefa ingrata!? 

THE METEORS - "MICHAEL MYERS", STAMPEDE (1984).


O mais importante é que oferendas como o sacrifício de animais não são bem vindas... celebre o seu Halloween de maneira civilizada!!! 
... em minha casa, o grande responsável por espantar o maus espíritos é meu Gato, Chicão... tão eficiente quanto qualquer máscara de abóbora! 


¿TRICK OR TREAT? ;/




* O desenho de hoje faz refereência (e reverência) a Billie Joe Armstrong, vocalista e guitarrista da banda GREEN DAY, que no último dia 27 iniciou as celebrações da data com um show em NYC, na ocasião BJ trajou-se como o personagem Jack Skellington!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FLORENCE + The Machine

Hoje vamos dar um UP com um #ListenFriday... e isso não tem nada a ver com "T.G.I.F.", da Katy Perry, certamente é mais insano do que isso, trata-se de Florence Welch e sua "máquina" musical.

Com lançamento de seu novo álbum "Ceremonials" marcado para 31 de Outubro, indicação para o EMA, capas de revista, 'FLO' continua a mesma cantora enraizada em sua própria arte, sem aderir à nenhuma tendência comercial destrutiva.

Florence Welch


Depois de "Lungs", lançado em 2009, podemos esperar tudo de Florence... a produção do novo álbum declarou que "Ceremonials" seguirá uma linha mais 'Soul', enquanto o anterior era mais 'Indie'. 2 canções do álbum já circulam pela internet: "What The Water Gave Me" e a EXCELENTE "Shake It Out".

Recentemente Flo declarou estar "aprendendo a cantar"... vamos aguardar, e enquanto dia 31/Out não chega vale continuar ouvindo o "LUNGS" e acompanhar o lançamentos dos próximos singles! "Dog days are over"???


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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BROOKE FRASER


Cantora neozelandesa, Brooke se destaca pelo talento vocal e pela habilidade ao piano, cantora de música cristã, também participa do grupo Gospel australiano “Hillsong United”, formado na Hillsong Church.

Seu disco mais recente, “FLAGS” (2010), é mais do que bem recomendado aqui pelo blog, álbum muito bem arranjado tendo o Piano como base, além de excelentes violõeszinhos ‘quase’ Folk.

BROOKE FRASER


Artistas como Brooke muitas vezes passam desapercebidos por alguns motivos:

  • Preconceito com relação à música Cristã/Gospel, fato que pode, de certa forma, ser justificado pela ‘cena Gospel’ que conhecemos onde alguns ‘padrecos’ e ‘pastores’ utilizam a música como ‘caça-níquel’. Mas podemos ter como referência positiva Elvis Presley, o ‘Rei do Rock’, que teve a música Gospel como base musical e que ao longo de sua carreira nunca a deixou de lado.
  • Artistas Neozelandeses e Australianos dificilmente são lembrados, estar fora do eixo ‘Europa - América’ (Inglaterra - Estados Unidos) contribui muito para isso.


Mesmo assim vale a pena prestar atenção no trabalho de Brooke Fraser, e como dizem os programas culinários matinais: “Fica a Dica!”.



domingo, 11 de setembro de 2011

Bruce SPRINGSTEEN (bastidores)

Quando se desenha sem nenhum fim lucrativo, a inspiração/motivação surge de grandes discos, de grandes artistas... álbuns fundamentrais como "Born in The U.S.A." - álbum lançado pelo 'Boss' em 1984, e peça essencial de minha coleção de discos - é um grande exemplo disso!


O 'processo de criação' e toda a 'rabisqueira' começam assim:








Canções como "Downbound Train" e "I'm Going Down"servem como trilha, e no final:




Springsteen






Assim (devagar e sempre) vou tocando o TOONZINE e os desenhos 'pra frente', com artistas que realmente gosto, desde os 'dinossauros', como o próprio Bruce (com todo o respeito!rsrs), como também bandas que sequer sairam (e jamais sairão!rsrs) da garagem!






Rock and Roll, Babe! |m|

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Chris Cheney, THE LIVING END

O THE LIVING END, banda australiana capitaneada pelo Guitarrista/Vocalista CHRIS CHENEY, lançou há cerca de 2 meses - em 22 de Julho - o bem trabalhado álbum “The Ending Is Just the Beginning Repeating”.

 

Essa é minha dica para esta 6ª Feira, pois além do ‘TLE’ ser uma das bandas que acompanho desde a adolescência, CHRIS CHENEY é desde sempre um dos meus guitarristas favoritos!



Chris Cheney

Canções como “Song For The Lonely”, “For Another Day” e a faixa-título The Ending Is Just the Beginning Repeating” ilustram bem a competência de Cheney nas Guitarras, estilo ‘clássico’ com MUITO ‘Delay’... virtuoso sem ser chato, preciso dizer mais alguma coisa?! Bom, acho que não!

 

Portanto dê um jeito de ouvir este belo álbum e faça de sua 6ª uma 6ª mais Rock and Roll!!!



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DOCE SETEMBRO

Estamos iniciando o nono mês do ano, e as postagens por aqui andam um tanto quanto escassas. Gostaria de deixar claro que o Blog não está abandonado - ou às moscas - como há um tempo atrás, e que novas postagens estão à caminho!

Estou envolvido em um projeto que estava engavetado, e que certamente trará muitos frutos para o blog e especialmente para o aspirante a 'Ilustre Ilustrador' que vos fala!(rsrs)

Alguns trabalhos 'particulares' também estão sendo feitos... à procura por Caricaturas para convites, festas, casamentos está acima do esperado, o que para mim é algo muito positivo.  'Devagarzinho' as Caricaturas estão passando a ser consideradas algo 'de bom gosto' aos olhos das pessoas... e não apenas algo voltado para o humor, satirizando o que a pessoa tem 'de pior'!(rsrs) 

Retratar importantes acontecimentos, inclusive empregando o chamado 'humor inteligente' se tornou um marco no mundo das Caricaturas, o que garantiu a popularização do gênero.

Particularmente, acho que - acima de tudo - as Caricaturas são responsáveis por empregar no desenho traços marcantes da personalidade de cada um, e isso pode ser feito sem orelhas enormes, cabeças gigantescas, ou coisa do tipo.






Fica aqui minha justificativa pela diminuição no ritmo das postagens, gostaria também de disponibilizar meu contato (thiagocaricaturas@gmail.com) para sugestões, colaborações no Blog e também para quem tiver interesse no meu trabalho com as boas e velhas Caricaturas.






sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BRALHA, Gametas - TOP10, Discos de Rock!


Hoje - antes tarde do que nunca, após várias hostilizações - trago mais um post com a banda Gametas, representados pelo baterista Rafael Bralha (@didi_ramone).

Esse post na Sexta-Feira serve também para alertar à todos que os Gametas estarão trazendo toda sua acidez, humor, terror... ao Interior Paulista nesse final de semana. Sábado (27) em Catanduva, cidade tradicionalmente rockeira que já recebeu show's de Marky Ramone e Marcelo Nova, e Domingão em Araraquara... cidade sede do 'Araraquararock' (onde os Gametas se apresentaram na última edição do evento)... então conterrâneos 'interiorrranos': preparem-se para toda a fertilidade dos Gametas (... tenho certeza que serei ofendido por realizar este trocadilho infame!)!!!

Bralha


Segue abaixo o TOP10 de Discos enviado por Bralha:

1 - Nevermind/ Nirvana (1991) - Esse era um tempo em que a MTV Brasil tinha uma certa "independência" da matriz americana, refletindo isso na programação, que acabou se tornando uma as principais fontes de informação da galera, junto com o hábito de trocar fitas-demo. Banda nacionais como Virna Lisi, Yo-Ho-Delic e Little Quail tinham espaço, pouco depois houve o estouro dos Raimundos, Chico Science, tudo com grande parcela de culpa da MTV. Isso tudo pra não parece estranho eu dizer que conheci o Nirvana por ali. Foi numa tarde de Disk MTV que começou aquele clipe com a guitarra hipnótica e os caras desarrumados no meio de uma quadra enfumaçada. A essa altura eu já estava me vendo no meio daquela quadra quebrando tudo com a galera ao som de "Smells Like (...)" e todos os dias ficava de plantão esperando passar novamente até poder comprar o "Nevermind" e ficar maluco de vez. O som do disco é demais, a guitarrinha do Kurt começa e a bateria pula na sua cara, com a distorção te moendo o cérebro. Muito rock! "In Bloom" é fogo na roupa, esse cara era doido! "Come As You Are", "Lithium", "Polly", "Drain You", ah, não preciso nem falar, esse disco é um dos melhores de todos os tempos!!!



2 - Loco Live/ Ramones (1992) - Esse disco me fez fugir de casa. 33 músicas em pouco mais de uma hora, todos os clássicos na velocidade da luz e adrenalina à mil. Foi base pra o set da última turnê dos caras (Adios Amigos), e com 14 anos tive que ir escondido dar adeus aos meus amigos! A intro com "Durango 95" prepara o terreno pros caras detonarem "Teenage Lobotomy", "Psycho Therapy", "Blitzkrieg Bop" e "Rock and Roll Radio" numa sequência ALUCINANTE. "I Wanna Be Sedated","Pet Sematary", "The KKK Took My Baby Away", difícil pinçar destaques no repertório desse disco, gravado ao vivo na Espanha em 91, já no fim da tour do "Brain Drain". Ouça esse disco já!



3 - Creatures Of The Night/Kiss (1981) - Os caras citaram o "Kiss Alive", e realmente é o que melhor define o Kiss. Só que quando finalmente pude comprar meu "Kiss Alive" (uma edição importada em cd duplo que me custou meses de economia), meu vinil do "Creatures (...)" já estava detonado de tanto escutar. Peter Criss é um super-herói, mas a bateria em forma de tanque de guerra da turnê não deixava dúvidas, Eric Carr virava um gigante atrás dos tambores, apesar de sua estatura pouco destacada. Esse disco aproximou o Kiss de um som mais heavy, os riffs são menos festivos e mais pesados ("Rock n Roll Hell", "War Machine"). Ainda lembro da estranha sensação de ter um gigante vindo em minha direção durante a intro de "I Love It Loud". Ouvir esse disco é andar num HOT ROD envenenado em noite de neblina cheio de gatas com delineador preto no banco de trás.



4 - Shadows Collide With People/John Frusciante (2004) - Frusciante é genial. Não, ele não reinventou a roda (e nem tentou!) em nenhum dos seus (muitos!) discos solo. Nem ao menos se prende a um estilo só, pelo contrário. Quando
compôs seus lendários "seis discos em seis meses" em 2004, dedicou cada a um a um estilo diferente. Setentista, grunge, folk, krautrock/eletrônico, new wave e esse "Shadows (...)", disco de puro rock transbordando feeling em cada faixa. Com o coração exposto em letras reveladoras, Frusciante passeia por temas relacionados ao seu passado obscuro de vício e loucura, expurgando seus demônios através da inspiração que tira deles. "Carvel" começa contida e se torna visceral a medida que John chega a um estágio onde a "energia continua viva". Significa muito para quem teve que extrair os dentes anos antes para não morrer de infecção generalizada devido a heroína. Em "Omission" divide os
méritos com Josh Klinghoffer (seu colaborador e substituto no Chilli Peppers) e depois de "Regret" e "Ricky" você já está se perguntando "como esse cara consegue?". O disco segue variando entre belas baladas soft-rock ("Song To Sing When I´m Lonely";"Times Goes Back") e temas rápidos de poucos acordes ("Second Walk"; "This Cold"), todas com melodias incríveis e solos emocionantes. O disco passeia por um clima um tanto otimista, apesar de tratar de episódios tão pessoais e dolorosos para o guitarrista. Talvez uma tentativa de mostrar que está tudo bem e ele está de volta ao mundo dos vivos. Com certeza um dos melhores "discos que ninquém conhece" que existe!



5 - Paranoid/Black Sabbath (1970) - O disco perfeito. Oito minutos de guitarras cortantes e cavernosas combinadas a bateria nervosa em "War Pigs" pra começar. E foda-se o padrão 3 minutos exigido pelas rádios. "Gostamos de Beatles, mas queremos foder sua cabeça", pareciam dizer os quatro sujeitinhos sujos e mal encarados de Birmingham. Em "Paranoid" Ozzy morde, pra depois sussurrar como o diabo em "Planet Caravan". "Iron Man" é mãozada de ferro na lata dos frescos, enquanto "Electric Funeral" é lisergia carregadíssima, uma bad trip de arrepiar os cabelinhos da nuca do Papa!! Quer mais riffs? "Hand Of Doom" e a instrumental "Rat Salad" arrabentam sua cabeça! Se você chegou vivo até aqui, abraça o capeta e dança "Fairies Wear Boots" com ele!!!



6 - The Piper At The Fates Of Dawn/Pink Floyd (1967) - Em 1966/67 Londres vivia uma agitação cultural nunca vista antes. Os jovens do pós-guerra tinham uma condição que nenhuma geração anterior tivera, com direito a escolha e dinheiro no bolso para consumir. Em comum todos escolheram ser diferentes dos pais. Era a cultura jovem nacendo e suas milhares de ramificações começando a atrair a atençao pra si. Uma dessas turmas se autointitulava o "underground" londrino, consumindo muita poesia, fotografia e música. O Pink Floyd, com seu show extremamente sensorial, com jogos de luzes e música vanguardista, conquistou essa galera e começou seu alto vôo na história da musica pop do clube londrino UFO, onde, encharcados de ácido, testavam o repertório de seu primeiro álbum, o ambicioso "The Piper At The Gates Of Dawn". Sob a batuta de Syd Barret, a banda experimentava o sucesso subterrâneo com longos improvisos em cima de temas simples, conseguindo hipnotizar sua crescente platéia. Gravado em Abbey Road no mesmo período em que era concebido "Sgt Peppers (...)", o álbum dava uma cara espacial ao rock dos 60, com canções alucinadas como "Astronomy Domine" e "Interstellar Overdrive", personagens engraçados em "The Gnome" e "Scarecrow" e gemas pop com acabamento completamente maluco ("Flaming" e "Power R. Touch"). Syd Barret concebia soluções de arranjo fora do comum, mostrando um potencial de expansão da mente que, com a ajuda do consumo excessivo de ácido, mostrou-se demais para o jovem compositor. Ao longo da turnê Dave Gilmour foi contratado
para tocar guitarra nos shows, já que Syd tinha se tornado imprevivísel (e
capaz de atos como tocar um único acorde durante o show inteiro), mas como o
tempo foi impossível pra banda manter Barret, que já se encontrava à beira do
colapso mental que o acometeu e fez retirar-se definitvamente da música.
Gilmour assumiu o posto e o resto é história!



7 - Raw Power/The Stooges (1973) - Violência e revolta, puro suco da rebeldia drogada, desiludida com o fim do sonho dos anos 60. De baterista obscuro a vocalista da banda mais louca e evitada da transição 60/70, Iggy Pop levou suas atitudes loucas as raias da insanidade, com direito a auto-multiação! Só que no meio disso tudo tinha muita energia voltada pra música, e, enquanto as drogas deixaram, essa banda produziu toneladas de decibéis da melhor qualidade! "Raw Power" foi mixado por David Bowie, que viu da Inglaterra uma bombástica apresentação dos Stooges no Festival de Cincinnati, onde Iggy se besuntou de pasta de amendoim e se jogou nos braços da massa. Impressionado, voou ao
encontro dos maníacos, mas acabou atrapalhando mais do que ajudando. Faixas absolutamente essenciais pra qualquer roqueiro que tenha orgulho de arrotar em público, "Raw Power", "Search & Destroy", "Your Pretty Face Is Going To Hell" e "Penetration" foram ignoradas pelo mainstream, desiludindo a banda e afundando ainda mais os integrantes nas drogas, o que levou a derrocada uma banda que nasceu pra destruir. Em 1997 o disco teve uma remixagem com o volume nas alturas e mostrou pra todo mundo como se ofendeia pessoas no início dos 70!



8 - Roots/Sepultura (1996) - Em 1996 o Sepultura era a maior banda de metal do mundo. Não tinha Metallica (em baixa com os fiascos "Load" e "Reload"), não tinha Slayer, não tinha Megadeth. Depois de assombrar o velho mundo com o incrível "Chaos A.D" ninguém poderia imaginar que os "jungle boys" tinham pernas para dar mais um passo gigantesco não só pra banda, mas pra todo a música pesada!! Os irmãos Max e Igor Cavalera com Paulo Jr e Andreas Kisser soavam como um trovão. Era o que o metal tinha de mais expressivo na época. Gravado num rancho americano com produção de Ross Robinson e usando equipamentos vintage, a banda achou um som que seria amplamente copiado e diluído nos anos seguintes, sendo um dos pilares para o surgimento do famigerado new metal, grande parte por culpa do próprio Robinson, que usou a fórmula com qualquer Zé Mané que aparecesse de roupa da Adidas e dread locks podres no seu rancho. Mas naquele momento algo diferente aconteceu, e faixas como "Roots Bloody Roots", "Attitude", "Rattamahatta" (com participação de Carlinhos Brown) e "Born Sttuborn" embaralharam a cabeça dos gringos e os levaram direto ao topo do mainstream! Os mais radicais que se assustaram com as notícias do uso de percussão e participações de gosto duvidoso não tiveram nem tempo pra pensar se iam repudiar o trabalho, tamanha a violência das músicas. Era metal, era extremo, mas era diferente demais. E acabou sendo demais pros caras também, que se separaram no fim da turnê.



9 - Rust In Peace/Megadeth (1991) - Clássico absoluto e insuperável do Megadeth. Na época do Rock in Rio II eu tinha 9 anos e precisava de um "disco do Rock in Rio". Quando o vendedor da loja deu as opções não hesitei em escolher o que tinha uma caveira na capa mostrando um E.T para vários chefes de estado (Bush pai, Gorbatchev e outros fascínoras). Quando a agulha tocou o vinil e o riff MONSTRUOSO de "Holy Wars" saiu das caixas foi meio que um susto. A bateria parecia um caminhão desgovernado passando por cima da porra toda, enquanto eu ficava na dúvida se o riff era feito por uma guitarra ou uma serra elétrica!! "Hangar 18" é de cair o queixo, e ali percebi que a diversão estava só
começando! Que raiva esses caras estavam quando fizeram "Take No Prisioners"! Ouça "Poison Was The Cure" e se pergunte quantos dedos Mustaine tem em cada mão. "Tornado Of Souls" não te dá sossego e quando "Rust In Peace ... Polaris" acaba você se pega recobrando o fôlego depois dessa violência toda. Que inveja de quem estava no Maracanã vendo os caras detonando essas músicas em janeiro de 91!



10 - Stranger Than Fiction/Bad Religion (1994) - É complicado escolher apenas um disco da fase clássica do Bad Religion, mas nesse álbum de 1994 os caras chegaram a um nível que nunca mais seria alcançado por eles. A velocidade de discos como "Generator" e "Suffer" diminiu, destacando ainda mais as melodias e riffs surpreendentes, o que fica claro logo no início com "Incomplete" e "Leave To Mine". "Infected" teve um clipe de muito sucesso na MTV e levou o Bad Religion a um patamar inédito na carreira, que seria acentuado com o disco seguinte "The Gray Race" e seus diversos hits de rádio."Television" e "Marked" também se destacam, mas o mehor fica pro final com a apoteótica "What It Is". Discaço!!






segunda-feira, 22 de agosto de 2011

IURI ESCABROSO, Gametas - TOP10, Discos de Rock!

Hoje temos a colaboração de mais um 'Gameta', trata-se do Guitarrista Iuri Escabroso, que nos listou seus 10 Discos de Rock essenciais... vamos aos 10: 


IURI ESCABROSO



THE CULT - SONIC TEMPLE (1989): Quando tinha uns 11 anos, vi o anúncio desse álbum numa revista de música, e a capa me chamou muito a atenção. Quando finalmente o ouvi foi amor à primeira ouvida, vi que o cara da capa não estava ali só pra encher lingüiça. Esse álbum é muito bem produzido. Canções cheias de peso e clima. Sem contar no fabuloso trabalho de guitarra de Billy Duffy. Destaco "Sun King", "Fire Woman", "Sweet Soul Sister" e a balada "Edie (Ciao Baby)".

KISS - ALIVE! (1975): Esse aí é obrigatório para qualquer pessoa que escute ROCK. Foi definitivamente a primeira banda que conheci. Esse disco realmente captou o que o KISS era capaz de fazer naquela época.

GUNS N' ROSES - APPETITE FOR DESTRUCTION (1987): Clássico! Hard Rock de primeira. Esse foi um dos álbuns que me inspirou a tocar guitarra. Slash é uma grande inspiração.

BLACK SABBATH - BORN AGAIN (1983): Sombrio e pesado, esse álbum é bem maciço, bem ao estilo Sabbath. Tony Iommi tem um estilo próprio e inimitável de tocar guitarra. Sempre fui fã da voz de Ian Gillan, que cantou com os caras nesse aí. Destaco "Zero The Hero", "Digital Bitch" e "Keep It Warm".

IRON MAIDEN - POWERSLAVE (1984): O Iron Maiden tem um estilo único. A dupla Dave Murray e Adrian Smith também meinfluenciou muito. Esse disco é bem complexo. Steve Harris é o cara! Destaquespara "Aces High", "2 Minutes To Midnight" e a faixa-título. Up The Irons!

OZZY OSBOURNE - NO MORE TEARS (1991): Esse disco realmente é a cara do Madman. A versatilidade de Zakk Wylde éinvejável. Destaco a faixa-título, "I Don't Want To Change The World" e abelíssima "Mama, I'm Coming Home".

VAN HALEN - FOR UNLAWFUL CARNAL KNOWLEDGE (1991): Outro ótimo disco lançado em 1991. O Van Halen é outra banda que conheci bemprecoce. Eddie definitivamente é o mestre, e Sammy Hagar é um grande compositore vocalista. Esse disco vale a pena ouvir de cabo a rabo. Right NOW!

AEROSMITH - PUMP (1989): Outra banda que vale a pena citar. O Hard Rock oitentista sempre me fascinou.Pump é outro disco com uma sonoridade única. Steven Tyler é um grande vocalistae tem um puta carisma. Destaques para "F.I.N.E.", "Janie's Got A Gun" e "Love InAn Elevator".

DAVID LEE ROTH - EAT 'EM AND SMILE (1986): Primeiro disco do vocalista original do Van Halen. O virtuosismo de Steve Vai eBilly Sheehan é coisa de louco. Destaques para "Yankee Rose", "Shyboy" e "Goin'Crazy!".

ALICE COOPER - HEY STOOPID (1991): Alice Cooper é um cara super talentoso, tanto nas composições quanto no palco.Seus shows são super teatrais e impressionantes. Destaco a faixa-título com seurefrão grudento e "Love's A Loaded Gun".